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PJ x CLT: O que você precisa saber antes de escolher - E quando isso pode virar uma Reclamação Trabalhista?

  • Foto do escritor: Iara Cerqueira
    Iara Cerqueira
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de fev.


Escolher entre ser registrado como CLT ou atuar como PJ (Pessoa Jurídica) é uma decisão que afeta diretamente a sua vida profissional e financeira. Porém, nem sempre essa escolha é feita de forma justa ou legal. Muitos trabalhadores são “obrigados” a aceitar o modelo PJ, mesmo quando exercem atividades típicas de um contrato CLT.


Neste artigo, vamos explorar:

1. As diferenças entre PJ e CLT.

2. O perigo da pejotização.

3. Como uma reclamação trabalhista pode ajudar a reconhecer o vínculo empregatício.


PJ ou CLT: Entenda a diferença

  •  CLT (Consolidação das Leis do Trabalho):

Como CLT, você é um empregado registrado, protegido pela legislação trabalhista. Isso significa que você tem direito a férias, 13º salário, FGTS, INSS, horas extras, entre outros benefícios.

Por outro lado, parte do seu salário bruto é descontada para impostos e contribuições.


  • PJ (Pessoa Jurídica):

Como PJ, você trabalha como uma empresa contratada, sem vínculo empregatício formal. Isso geralmente resulta em um salário mais alto, mas você precisa arcar com todos os custos relacionados a impostos, INSS e outros benefícios, como férias e licenças.


O perigo da pejotização

A pejotização ocorre quando uma empresa contrata um trabalhador como PJ, mas exige dele as mesmas obrigações de um empregado CLT:

  • Jornada fixa.

  •  Subordinação direta a chefes.

  •  Tarefas regulares e contí­nuas dentro da empresa.


Isso é ilegal. A pejotização é considerada fraude trabalhista, pois busca reduzir os custos da empresa às custas dos direitos do trabalhador.


Como saber se você é vítima de pejotização?

Se você atua como PJ, mas:

  • Precisa cumprir horário.

  • É subordinado e responde diretamente à  empresa.

  • Trabalha de forma contínua e exclusiva para uma empresa.

… então você pode estar sendo pejotizado.


Neste caso, é possível entrar com uma reclamação trabalhista para pedir o reconhecimento do vínculo empregatício.

Reclamação trabalhista: Reconhecendo o vínculo empregatício.


Ao perceber que está sendo tratado como CLT, mas sem os direitos garantidos por lei, o trabalhador pode buscar a Justiça do Trabalho.

Com provas como e-mails, mensagens, documentos e testemunhas, é possível comprovar:

  • Subordinação.

  • Habitualidade no trabalho.

  • Exclusividade.


Resultado:

Se comprovado o vínculo, o trabalhador pode ter acesso a todos os direitos que lhe foram negados, incluindo:

  • Férias

  •  Décimo Terceiro

  • Depósitos de FGTS retroativos.

  • Pagamento de horas extras e adicionais.


Por que buscar orientação jurídica?

Lidar com fraudes como a pejotização exige conhecimento técnico e suporte de um profissional especializado.

Uma advogada trabalhista pode analisar o seu caso, reunir provas e lutar para que você receba tudo o que tem direito.


Ser PJ ou CLT não é apenas uma questão de preferência, mas de justiça e respeito às leis trabalhistas.

Se você acredita que está sendo pejotizado ou tem dúvidas sobre os seus direitos, não espere para agir!


Trabalhador bem orientado não é passado para trás.


Entre em contato agora mesmo para uma consulta e saiba como podemos ajudar a proteger seus direitos e garantir o que é seu por lei.



 
 
 

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